domingo, 14 de outubro de 2007

Rudyard Kipling

Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, Índia, 30 de Dezembro de 1865 - 18 de Janeiro de 1936) foi um escritor britânico. Em 1907 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Foi educado em Bideford, na Inglaterra. Em 1882 voltou à Índia, onde trabalhou para jornais britânicos. Começou sua carreira literária em 1886 e tornou-se conhecido como escritor de contos. Foi o poeta do Império Britânico e seus soldados, que retratou em vários contos, alguns deles reunidos no volume Plain Tales from the Hills', de 1888. Em 1894 lançou O livro da selva, que se tornou internacionalmente um clássico para crianças, também conhecido pelo seu personagem principal, o pequeno Mowgli. Muito conhecido também é um de seus poemas, "If" (Se), no qual um pai dá conselhos a seu filho sobre como ser um homem de bem. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Se Se podes conservar a serenidade quando todos à tua volta A estão perdendo e censurando-te por isso; Se podes confiar em ti próprio quando todos duvidam de ti, Mas aceitando, também, a sua dúvida; Se podes esperar, sem que a demora te canse; Ou, sendo caluniado, não corresponder com ódio, E, contudo, não parecer bom demais, nem presumir de sábio; Se podes sonhar – e não fazer do sonho o teu senhor; Se podes pensar – e não fazer do pensamento o teu alvo; Se podes afrontar o Triunfo e a Derrota E tratar esses dois impostores da mesma maneira; Se podes resignar-te a ouvir a verdade que tens proclamado Desfigurada por tratantes para fazer uma armadilha de tolos; Ou ver desfeitas as coisas a que consagraste a tua vida E, submisso, construí-las de novo com ferramentas gastas; Se podes fazer um monte de todos os teus ganhos E arriscá-los num lance de “moeda ao ar”, Perder, e voltar outra vez ao príncipio, E nunca soltar um queixume acerca da tua perda; Se podes forçar o coração, os nervos e os músculos Para servir o teu fim, muito depois de eles se terem esgotado, E assim perseverar, quando em ti já nada existe, A não ser a Vontade que lhes diz: “Continuem!”; Se consegues falar com a multidão e manter a tua virtude, Ou privar com Reis – sem deixar de ser simples; Se nem inimigos nem amigos queridos conseguem magoar-te; Se todos os homens contam contigo, mas nenhum mais do que outro; Se podes preencher o implacável minuto Com o valor de sessenta segundos de caminho percorrido, É tua a Terra e tudo o que ela contém E – o que é mais – serás um Homem, meu filho! RUDYARD KIPLING (tradução de Pedro Mayer Garção)

Sem comentários: